quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Warrior – Os selvagens da Noite (The Warriors), EUA, 1979, 90 minutos.

Direção: Walter Hill
Roteiro: David Shaber e Walter Hill, baseado em livro de Sol Yurick
Elenco: Michael Beck, James Remar, Dorsey Wright, Brian Tyler, David Harris.

The Warriors é um filme que despertou pouca atenção em seu lançamento, se tornando um Cult anos depois. Baseado no livro de 1965 de Sol Yurick's, que utilizava como referência a história grega de Anabasis. O filme apresenta um enfoque diferente do livro. Privilegiando mais a questão da territorialidade em detrimento as questões de críticas sociais (melhor apresentadas no livro). Exceção a cena que os Warriors encontram alguns adeptos da discoteca. Demonstrando as diferenças sociais e de perspectiva existente na época.

Como na história grega , um grupo de guerreiros propositalmente denominados Warriors (Exatamente “guerreiros” em português). São obrigados a atravessar a cidade Nova York, atravessando diversos territórios inimigos para chegarem em Corney Island , seu território (Que como na história grega, também fica no litoral).

O cenário escolhido foge da realidade. Sendo a cidade de A Nova York, em um futuro próximo. Detalhe implícito na versão original, e explicito na do diretor. A cidade é apresentada de forma extremamente pessimista e decadente . Resultante de uma visão forjada pelas crises econômicas e políticas norte americana na década de 1970. A Ascensão das gangues, podem ser interpretadas como uma “vitória” do “movimento punk” em evidência entre os jovens da época da produção do filme.

A produção segue o padrão da época, pouco custo e desprovido de grandes estrelas. Certamente seria um, dos muitos, filmes que passaram despercebidos se não fosse a competente direção de Walter Hill. Que transformou um “filme comum” em um Cult.

As cenas de lutas são realistas e bem coreografadas, gerando cenas memoráveis . Assim como as gangues criadas com visuais extremamente exóticos, criadas a partir de seus nomes. A trilha sonora underground de Barry De Vorzon desperta atenção, gravada no mais puro estilo setecentista, misturando funk com sons psicodélicos.

O filme não fez muito sucesso em seu lançamento. Ganhando destaque em suas apresentações em TV e na “geração VHS”. As gerações mais novas entrariam em contato com o filme, com o lançamento da adaptação para videogames, homônima em 2005. A qualidade e o sucesso do jogo. Despertou novamente a curiosidade pelo filme.

A linguagem cinematográfica de época, ritmo e um paradoxal roteiro - Simples na história e complexo na temática - Tendem a restringir o filme ao gosto de um público aprecia cinema “Cult”. Entretanto, as cenas de batalha e influência que gerou aos demais filmes de gangue. – É a principal referência quando se cita filmes de gangues até – podem agradar também ao grande público. No mínimo vale assistir para conhecê-lo e entender melhor porque é cultuado até hoje.

A polêmica envolvendo o poster do filme "The Warrior"


O filme, por sua violência, foi acusado de gerar distúrbios. Houve problemas de brigas de gangues em alguns cinemas. E o filme recebeu acusações de ser responsável por incentivar indiretamente o crescimento das gangues urbanas que ocorreram na década seguinte.

Com a polêmica das brigas de gangue nas exibições do filme. Os produtores foram obrigados a retirar os dizeres do cartaz original. Onde estava escrito :

“Eles são os exércitos da noite. Eles têm a força de milhares. Eles superam os policiais em cinco para um. Eles

+ The Warrior

A Batalha de Cunaxa

A Batalha de Cunaxa

"Batalha de Cunaxa"
401 anos antes de Cristo
Há 2 mil anos atrás,
um exército de soldados gregos
se encontrou isolado
no meio do império Persa.

Mil milhas em segurança.
Mil milhas no mar
Mil milhas com inimigos
por todos os lados.
Foi uma estória de uma
perigosa e violenta marcha.
Foi uma estória de coragem.
Está Também é uma história de Coragem...

-Introdução da Versão do Diretor do filme "The Warriors"

A epopeia grega, foi descrita no livro grego: Anabasis. Conta a história de Xenofonte, (contemporâneo a Sócrates), que conduziu um exército de 10 mil mercenários para lutar com Cyrus, que planejava usurpar o tono da Persia de seu irmão Artaxerxes II.

A estratégia de Cyrus (Ciro o Jovem) não deu certo. Ele foi morto e suas tropas derrotadas na Batalha de Cunaxa, marcada por emboscadas e traições. Como a do general Clearco de Esparta também foi morto em uma traição, após atender um convite de acordo de paz.

Coube ao exerccito dos 10 mil escolherem novos lideres. Entre os escolhidos estavam Xenofontes, que deveria conduz o exercito conduzir seu exército de praticamente o coração da Mesopotamea até o litoral. Atravessando um território hostil, dominado por armênios, curdos e persas. A jornada foi denominada Anábase ("A Expedição").

Atravessaram 1600 quilômetros, tendo que usar diplomacia e combates para garantir o sucesso de sua jornada. Somavam aos problemas desavenças e traições internas. O resultado entretanto foi relativamente bem sucedido, segundo os relatos, que afirmavam que cerca de 6000 conseguiram sobreviver a empreitada.

A batalha serviu de inspiração para o livro e conseqüentemente o filme “The Warriors”.

domingo, 19 de setembro de 2010

Filmes no Blog

A
- Alpha Dog

B
- Boogie Wookie

C
- Casa Comigo
- Cartas para Julieta
- Conversando com os Mortos

G
- Garota Infernal

M
- Mamma Mia
- Meninas Malvadas
- Minhas Adoraveis Ex-Namoradas

N
Nathalie X

P
- Paper Man
- Pesadelo Americano

O
- O Preço da Traição
- O Roqueiro

Q
Questão de Vida

S
- Sempre ao seu Lado
- Super Bad

Z
- Zumbilândia

Filmografia

Entre nossas discussões sobre cinema, abriremos espaço para apresentar a cinegrafia de alguns atores que apreciamos o trabalho. Já disponíveis:

Amanda Seyfried

Emma Stone

Cinegrafia - Emma Stone


Atriz norte americana de 21 anos (1988), nascida Scottsdale, Arizona (EUA) começou a carreira quando criança atuando em teatros até a adolescência. Aos quinze anos convenceu os pais a mudar para Hollywood após uma apresentação de Power point, intitulada “Projeto Hollywood”, que pelo visto vem dando certo.

Estreou no sucesso “Superbad” , cujas criticas positivas abriram caminhos para atuar em 2008 como coadjuvante em “The Rocker” e a Casa das Coelhinhas. Em 2009 participou do “Minhas Adoráveis Ex-namoradas”, do independente “Paper Man” e obteve um novo papel de destaque no interessante “Zumbilândia”.

Filmográfia

2007 - Superbad, “Jules”
2008 - O Roqueiro, “Amelia”
2008 - A Casa das Coelhinhas, “Natalie”
2009 - Minhas Adoráveis Ex-namoradas, “Fantasma da namorada (passado)”
2009 - Zumbilândia, “Wichita”
2010 – Paper Man, “Abby”

Paper Man, EUA, 2010, 110 min

Diretor: Kieran Mulroney,Michele Mulroney
Roteiro: Kieran Mulroney, Michele Mulroney
Atores: Jeff Daniels, Emma Stone, Ryan Reynolds,Lisa Kudrow

Paperman é o típico filme do atual cinema independente norte americano. Centrado na complexidade de suas personagens e extremamente naturalista, ou seja o mais próximo possível da nossa realidade.

Ryan Reinolds, que viverá dois heróis de quadrinhos: Deadpoll e o Lanterna Verde. Veste neste filme o típico uniforme de super herói para viver o amigo imaginário do protagonista Richard Dunn, um escritor que apesar de casado, se aprofunda cada vez na solidão, ao ponto de seu único amigo ser a sua própria imaginação. Muito bem interpretado por Jeff Daniels.
Isolamento será abalado em seu encontro com a “estranha” e bela adolescente Abby. Interpretada por Emma Stone, que melhora sua atuação a cada novo filme. O encontro dará inicio a uma “estranha” relação que será compreendida ao longo da estória. Um filme extremamente “humano” e que ressalta a necessidade de vivermos em companhia. Em um mundo cada vez mais marcado pelo isolacionismo.

É daqueles filmes construídos no “ritmo da vida”, do cotidiano. Com a história construída a partir dos diálogos e praticamente desprovida de cenas de ação. O que acaba exigindo paciência ao expectador. Que será respeitada no final, quando a história apresenta sua real complexidade.

Zumbilândia (Zombieland), EUA, 2009, 88 minutos


Diretor: Ruben Fleischer
Roteirista: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin

O mundo está infestado por zumbis que desejam fazer dos humanos seus lanches. Nesse cenário apocalípticos dois solitários sobreviventes devem aprender a trabalhar em conjunto, ainda mais quando duas “indefesas” garotas aparecem em seu caminho ...

Filmes de Zumbis que buscam ser sérios, ainda são engraçados. A junção de gêneros pela lógica devia deveria será algo natural, entretanto este é o segundo filme que usa esta combinação mas que se diferencia do inovador “Todo Mundo Quase Morto ” que é uma sátira mais voltada para o humor negro. Zoombilândia é um “roadmovie”, que aposta em humor mais “light” contando com cenas que parecem ser retiradas de antigos desenhos animados. O terror e suspense não foram totalmente descartados, sendo usadas de forma estratégicas em algumas cenas do filme.

O diretor Ruben Fleischer fez um ótimo trabalho em seu filme de estréia. Usa e abusa de câmeras lentas de alta resolução que proporcionam cenas ao mesmo tempo: belas, nojentas e engraçadas. A história do filme parece ser mais um piloto de uma série de TV, do que um longa metragem, se concentrando na primeira metade na apresentação do interessante elenco de suas personagens.

O filme conta com uma surpreendente participação especial. Isto é, para quem não leu os muitos críticos que revelaram a surpresa em seus textos. Como não gosto de estragar surpresas, saibam apenas que é um dos melhores atores de Hollywood e cuja participação já valeria o filme.

O roteiro inova ao dar um novo significado social aos filmes de Zumbi, Romero já havia utilizado os zumbis como uma metáfora contra a sociedade de consumo, e agora temos uma crítica ao isolamento humano, facilitado pelas novas tecnologias de comunicação, e a ausência de compromissos.

O resultado final é um filme longe da perfeição, mas acima da média da maioria das comedias produzidas por hollywood. Essencial para quem gosta de filmes de Zumbi ou esteja com vontade de assistir um filme inovador, divertido e com um ótimo elenco.

Zumbilândia - Persoangens e Elenco

Da esquerda para a direita:

Wichita: A garota linha dura, que aproveita dos seus talentos para conseguir sobreviver no mundo e proteger sua irmão caçula. Interpretada por Emma Stone, que vem aos poucos conseguindo papeis com maior destaque.

Tallahassee: O heroi durão que desconhece o medo e apresenta um prazer sádico ao matar Zumbis. Interpetado por Woody Harrelson que mais uma vez mostra seu talento que vem sendo mal aproveitado por Hollywood.

Columbus: O nerd covarde, que consegue sobreviver por ser naturalmente solitário e preso ao seu próprio “mundo” pelas regras que ele mesmo se impõem. Seu interprete Jesse Eisenberg, vem se saindo bem no cinema independente atuando sempre em papeis semelhantes, ajudado por sua áurea “looser”.

Little Rock: A irmã caçula de 12 anos, que apesar da idade já sabe bem como sobreviver a Zumbilândia. Interpretada por Abigail Breslin, a eterna Miss Sunshine e que vem se destacando como umas das principais atrizes mirim.

Minhas Adoráveis Ex-Namoradas (Ghosts of Girlfriends Past), EUA, 2009, 100 minutos

Direção:Mark Waters
Roteiro: Jon Lucas e Scott Moore
Elenco: Matthew McConaughey, Jennifer Garner, Michael Douglas, Emma Stone, Breckin Meyer.

O filme mistura comedia romântica com o conto de “A Christmas Carol”, de Charles Dickens, porem sem o natal e trocando o “sovinismo” pelo egoísmo “romântico”. Os fantasmas viraram “as fantasmas” e oferecem uma nova chance ao galã Connor Mead “Matthew McConaughey de rever suas prioridades e recordar do que pode ser o seu único amor verdadeiro: Jenny Perotti (Jennifer Garner). Participa ainda do elenco ainda Michael Douglas, homenageado seus papeis de conquistador na década de 80 e Emily Stone.

O filme que deve agradar aos amantes de comédia romântica cujo segredo do sucesso é manter o padrão. Já as tais “inovações literárias” não bastam para agradar os não fãs do gênero.

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny), EUA , 2008 - 97 min

Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz, Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Katharine McPhee, Rumer Willis

O filme acaba sendo uma “vingança dos nerds” voltado ao público feminino. Até tenta enganar e levar o público masculino ao cinema ao transformar a protagonista em uma coelhinha da playboy. Agravado o engodo ao retratar a mítica mansão de forma extremamente “comportada”. Um aviso aos homens que se interessaram ao filme, abstraiam a imagem da “coelhinha” e saibam que é um “filme de mulher” feito para meninas ...

Anna Faris literalmente criou um filme para se promover. Ela participou desde a criação a produção do filme, direcionando o produto para sua própria atuação - Provavelmente esperando pular alguns degraus da escada do sucesso – Mesmo em sua produção anão teve coragem de fugir de sua zona de conforto, construindo uma personagem , que apesar de menos inteligente, relembra em muito a personagem de seu filme de “maior sucesso”: Legalmente loira. O fracasso da “Casa das Coelhinhas” , com merecida razão, acabou “sabotando” sua escalada ao sucesso a retirando de vez do “quadro” das queridinhas de Hollywood ao ponto de não conseguir mais nenhum papel de destaque depois desta produção.

O roteiro é de uma típica comédia adolescente sobre fraternidades de universidades, inspirada no “clássico”: A Vingança dos Nerds, e repleta de clichês. A baixa criatividade também afeta o humor do filme que raramente consegue arrancar algum riso.

Não há grandes destaque nos elenco, merecendo apenas duas observações: Emma Stone, que vem se demonstrando ser uma boa atriz, neste filme acaba pecando pelo excesso ao Interpretar uma nerd de forma extremamente estereotipada. E a presença de Rumer Willis a filha de Bruce Willis e Demi More, que definitivamente foi escalada pelo nome, a ela falta, e muito, tanto a beleza da mãe, quanto o “talento”, ou melhor carisma do pai (tanto que foi “sumiu” de Hollywood).

Como não encontro nenhuma virtude para poder indicar este filme. Se forem assistir, vejam com a menor expectativa possível, para conseguir se divertir com uma ou outra cena do filme.

O Roqueiro (The Rocker), 2008, Estados Unidos,110 min



Direção: Peter Cattaneo.
Roteiro: Maya Forbes e Wallace Wolodarsky, baseado em história de Ryan Jaffe.
Elenco: Rainn Wilson, Christina Applegate, Teddy Geiger, Josh Gad, Emma Stone, Jeff Garlin, Jane Lynch, Jason Sudeikis

“Robert “Fish” Fishman é o extremamente dedicado e espantosamente passional baterista da banda cabeluda dos anos 80 Vesuvius, que vive o sonho do “rock and roll” até que é mandado embora na banda. Vinte anos depois de suas fantasias de “rock star” serem destruídas, justo quando ele desiste de toda esperança, ele ouve que a banda colegial de seu sobrinho, a A.D.D., está a procura de um novo baterista e decide voltar à ativa.”

O filme é uma comédia ancorada no estereotipo do típico roqueiro dos anos 80, e que continua preso aos “costumes” deste movimento musical. Aposta em um humor “físico”, com caras e bocas no estilo “Jim Carrey”. Contando com o talento de Rainn Wilson, que já provou seu “tino” humorístico na TV, mas infelizmente não deu muito certo neste tipo de humor. A produção e direção parecem ter esquecido, que tal como o estilo musical retratado no filme, o estilo de humor aplicado, fazia “sucesso”em outras décadas.

Os adolescentes do filme também se enquadram fora da realidade. Parece que “O roqueiro” esta deslocado no passado. São “bem vestidos”, caretas e comportados. Os filhos que todos pais gostariam de ter. Entre os atores jovens, destaca: Emma Stone participando de seu segundo filme, mostrando um pouco mais de seu talento.

O longa parece mais um episodio de TV do que um filme hollywoodiano. Caso gostou da sinopse, assista sem nenhuma perspectiva e pode ser que não ache tão ruim. Porém não recomendo.

Superbad, É Hoje (Superbad), 2007, EUA, 113 min


Diretor: Greg Mottola
Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg
Elenco: Jonah Hill, Michael Cera, Christopher Mintz-Plasse, Bill Hader, Seth Rogen, Martha MacIsaac, Emma Stone, Aviva

Apesar de se tornando um filme “cult” é bom ressaltar que Superbad é um “besteirol”, um filme adolescentes, voltado ao público masculino. O diferencial do filme é que ele aborda uma temática séria e relativamente complexa: A profunda amizade entre os dois protagonistas, um “Bromancer”, e a conseqüente dor de saber que sua longa amizade ira sofrer o choque da separação. Soma-se a ansiedade de saber que entraram também em uma nova etapa da vida. O amadurecimento provocado pelo “rito de passagem” da formatura da High School (equivalente a nosso ensino médio). Elementos que facilitam o processo de identificação com as personagens, contribuindo para a aceitação do filme, a ponto de ser cultuados.

Escrito pela dupla: Evan Goldberg e Seth Rogers, considerados pela crítica os grandes nomes das atuais comédias norte americanas; não fugindo do “padrão” de seus filmes, mantendo um humor sexista, recheado de piadas que exploram a cultura e o modo de vida “norte americano”. Algo cada vez mais raro em Hollywood que busca um padrão cultural “globalizado” para facilitar o consumo mundial de seu produto. Dado este fator o filme não repetiu o sucesso que fez nos EUA, no resto do mundo.

Mesmo quem não gosta do gênero, desconhece a cultura norte americana ou já viu outros trabalhos da dupla de humoristas, ainda pode se divertir com Super Bad dada à qualidade de seu elenco e dos personagens que interpretam. A começar pelo elenco principal: Jonah Hill e Michael Cera que estão ótimos em seus papéis de adolescentes (ambos já passaram desta fase na gravação do filme), construindo uma química perfeita entre suas personagens (elemento indispensável a um “bromance”). Os coadjuvantes estão igualmente interessantes. Seth Rogers (acumulando funções) e Bill Hader, estão extremamente engraçados vivendo a dupla insana de policiais. A ascendente Emily Stone faz um de seus primeiros papéis. Mesmo assim o único adolescente de verdade Christopher Mintz-Plasse, consegue a façanha de roubar todas as cenas que aparece interpretando o icônico Mc Loving, que fatalmente será mais lembrando e referenciado que o próprio filme.

Superbad é realmente um filme diferente. Aborda o “rito de passagem” mesclando elementos sérios com elementos de comédia “non sense”. Procurando retratar a atual juventude, gerando um contraponto com a juventude da década de 80 (que os roteiristas fizeram parte), através da dupla de policiais. Limita suas “besteiras” nos diálogos, sem apelar para cenas de nudismo e escatológicas. Resultando em um filme autêntico, interessante e divertido. Que consegue a façanha de inovar em um gênero considerado “batido” e “alienado”.

+ Conheça Melhor as Personagens

Personagens - Superbad

O elemento mais interessante de Superbad, está em sua gama de personagens, que carregam traços biográfioas de seus criadores: Seth Rogen, Evan Goldberg. Até o nome dos protagonistas são os mesmos da dupla criadora. Elementos biográficos podem também nas falas da dupla de policiais (sendo um vivido pelo próprio Seth Roger). Os cuidados na construção dos personagens os deixaram incrivelmente criveis, dentro dos absurdos do filme. Conheçam melhor as as principais personagens do filme:


Seth
O gordinho Seth, tem um comportamento extremamente fútil, uma mente pervertida e um vocabulário recheado de palavrões. Ainda assim é um “nerd”, com sérios problemas de relacionamento fora de seu nicho de amigos, especialmente com as mulheres.
É extremamente apegado ao seu amigo Evan, e que terá que se separar em breve, já que vão cursar diferentes universidades. Fator que vem lhe gerando grande melancolia. Seu comportamento “imbecil” esconde uma personalidade muito diferente da que transparece em seu comportamento “escroto”. Interpretado por Johan Hill, que consegue transmitir grande carisma ao seu personagem.

Evan
Evan é antagônico a Seth. É introvertido, contido e sofre com problemas de relacionamentos gerados por sua timidez. Extremamente apegado aos amigos, em especial a Seth. Também teme pelo futuro da amizade, dada a iminente separação. Fato agravado por ele esconder um segredo que teme não ser aceito pelo amigo. Interpretado por Michael Cera , que vem cada vez mais provando ser um ótimo ator e perfeito para e este arquétipo de personagem.

McLoving
Dentre a fauna de interessantes personagens do filme, o coadjuvante “MCLoving” consegue roubar todas as cenas que aparece e mereceria um filme a parte. Vivendo Fogell, o perfeito arquétipo nerd. Que resolve, no ultimo dia de aula, dar vazão a todos os seus desejos reprimidos. Se transformando em “McLoving”, um anti herói nerd, munido dos “poderes” de uma falsa e divertida carteira de habitação. O ator Chistopher Mintz-Plassse transforma a personagem em algo “icônico”, que chega a transcender o filme, criando um dos mais marcantes personagens que apareceram nas comédias dos últimos anos.

Oficiais: Slater (Bill) e Michaels (Seth)

A dupla de policiais encarna o estilo “loucademia e policia”. Totalmente irresponsáveis e inconseqüentes. Os policiais acabam relembrando e personificando as transgressões típicas da adolescência, porém transvertidos e dotados dos “poderes” de seus opressores. Personagens bem representados por Bill Hader e Seth Rogers.

sábado, 18 de setembro de 2010

CASA COMIGO? (Leap Year) EUA 2010,97 min

Diretor: Anand Tucker
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan,

Antes de mais nada é preciso esquecer o sofrível titulo em português e resgatar o titulo original “Leap Year” ou seja o ano bissexto. Fazendo referência a uma peculiar tradição de Dublin. Que dita que no dia 29 de fevereiro é “permitido” as mulheres: fazerem um pedido de casamento a seus namorados e noivos.

A idéia aparentemente inovadora, logo se transforma em um dos muitos filmes que misturam comedia romântica com “Road movie”.Recheada dos inúmeros clichês que permeiam ambos os gêneros. Como por exemplo: O tradicional beijo forçado que o casal que se odeia se vê obrigado a conceder.

O roteiro é fraquíssimo e a direção não inova em nada. Apresenta poucas cenas diferentes,ou mesmo “copiadas”, que são realmente engraçadas. Para piorar, o filme é extremamente preconceituoso com os irlandeses. Que são representados por arquétipos, retratados como caipiras, retrógrados, simplórios e supersticiosos.

O que seria um filme extremamente descartável, se salva por dois motivos: Ser um “Road movie” no interior da Irlanda e com o cuidado de destacar suas maravilhosas paisagens naturais e arquitetônicas. Com direito a uma visita as ruínas do castelo Ballycarbery,ouvindo uma belíssima lenda da mitologia celta (que daria um filme muito melhor que este). E a atuação do casal de protagonistas.

Méritos ao diretor Tailandes Anand Tucker, que é conhecido por arrancar boas atuações de seu elenco. Aqui repete a dose, com: Amy Adams (que já provou todo seu talento em “Encantada”) segurando com vigor sua simplória personagem. Transmitindo com naturalidade, seus encantos para as personagens, deixando as cenas mais agradáveis que deveriam ser. Matteu Good,também prova mais uma vez ser um bom ator. Sendo estranho o fato de ainda não desperta muita atenção em Hollywood.

Resumindo, um filme que por suas qualidades não deveria ser indicado a ninguém. Porém os encantos de Amy Adams e da Irlanda, fazem a “magia” de transformar o filme em algo “assistivel”. Desde que assista de forma extremamente despretensiosa e disposta a aproveitar suas poucas virtudes.

Cinegrafia - Amanda Seyfried

Amanda começou a carreira como modelo da Ford models aos 11 anos, estreou na TV em 2000, com quinze anos, participando da série: “As World turn “; continuando atuar na TV até hoje. Participando de diversas séries, atualmente (2010) integra o elenco da série Big Love.

Dado seu talento e beleza, era natural que despertasse o interesse de Hollywood. Iniciando na “sétima arte” em 2004, interpretando a engraçada Karen Smith, uma verdadeira “loira burra” no ótimo “Meninas Malvadas”.

Voltaria a despertar atenção, agora por sua beleza e sensualidade em “Alpha Dog” (especialmente em uma marcante e cena na piscina). Atributos que voltaria a explorar no terror adolescente: “Garota Infernal”, coadjuvando e roubando as atenções. Usou todo seu potencial de sedução para interpretar uma garota de programa, com sérios problemas psicológicos, em “O preço de uma traição”.

As atenções voltadas para ela, mudaria de enfoque a partir do filme “Mamma Mia!”(2008) que chamou atenção do público e da crítica para seu carisma e talentos dramáticos. E convenhamos, despertar atenção atuando ao lado de Mery Streep não é fácil. Além de provar ser uma eximia cantora - ela estudou canto por 5 anos – interpretando algumas faixas do musical.

O sucesso rendeu uma agenda apertada em 2010 com o lançamento de três filmes: “O preço de uma traição”, “Querido Jonh”, “Cartas para Julieta”. Além de já estar com quatro filmes sendo produzidos para estrear em 2011 e mais dois projetos confirmados. Não dá para duvidar mais do potencial desta loirinha, que vem conquistando todos pela sua beleza, carisma e um gigantesco talento dramático.

Filmografia - Cinema

2004 - Meninas Malvadas (Karen Smith)
2005 - Pesadelo Americano (Mouse)
2005 - Questão de Vida (Samantha)
2007 - Conversando com os Mortos (Zoe)
2007 - Alpha Dog (Julie Beckley)
2008 - Mamma Mia! (Sophie)
2009 - Boogie Woogie (Paige Prideaux)
2009 - Garota Infernal (Needy Lesnicky)
2010 - O Preço de uma Traição (Cloe)
2010 - Querido Jonh (Savannah Lynn Curtis)
2010 - Cartas para Julieta (Sophia)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cartas para Julieta (Letters to Juliet), EUA, 2010, 105 min

Direção:GaryWinick
Roteiro:Tim Sullivan e Josá Rivera
Elenco: Amanda Seyfried , Gael García Bernal , Vanessa Redgrave , Christopher Egan , Marcia DeBonis

O filme mistura comédia romântica com Road movie; de forma semelhante ao quase simultâneo “Casa Comigo”, tendo como cenário a beleza do interior da Itália. Partindo da cidade de Verona, que ganhou ares românticos por servir de cenário ao clássico Shakespiriano “Romeu e Julieta”.

A premissa do filme é bem interessante: como algo do passado, pode retomar memórias e mudar a vida dos protagonistas para sempre (algo que “Amelie Polan” fez com genialidade). Se a idéia do filme é interessante o mesmo não pode dizer do resto do roteiro que se apega as fórmulas tradicionais das comédias românticas. Infelizmente faltou a ousadia que William Shakespeare teve há mais de 500 anos com a sua Julieta.

O que podia ser um filme dispensável, garante um certo interesse em dois fatores. Sua fase “road movie” que mostra as lindas paisagens italianas e algumas cenas divertidas. E em suas atrizes Amanda Seyfield (em “sua zona” de conforto) e Vanessa Redgrave, que dão grande credibilidade a suas personagens e mereciam um roteiro melhor.

Altamente recomendado para as fãs de comédia romântica. Acreditem TUDO que vocês gostam estão neste filme. Aos demais se as duas virtudes que apontei não chamaram atenção melhor passar longe.

Dicas de outros filmes – Se gostou deste filme, assista Casa comigo. È muito parecido, trocando as paisagens a Irlanda, com similar beleza. Além de Amy Adams cuja presença engradasse qualquer filme.

Se não gostou do filme e desejar outra produção com temática semelhante: “mulher americana viaja para a Europa, tem um namorado chato e encontra um europeu mais interessante. Porém com uma história melhor arquitetada e que foge do convencional. Assistam “Vicky Cristina Barcelona”. É muito melhor. E ainda tem Scarlett Jonhson


A Arte Imita a Vida ...

Uma jovem, e renomada, atriz inglesa ao participar do musica “Camelot” em 1967 se apaixona pelo galã italiano Francisco Nero, paixão que lhe daria um filho e mais não um casamento. Cada ator seguiu seu rumo, porem a paixão não foi esquecida, culminando em casamento em 2006, quase quarenta anos depois de se conhecerem.

A atriz é Vanessa Redgrave, que interpreta sua personagem em “Cartas para Juliette” com a veracidade de quem já vivenciou situação parecida com a da sua personagem. Ampliada pelo fato de Nero também fazer parte do elenco. Ficando claro, que no cinema nem sempre “qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência”.

Sempre ao seu Lado (Hachiko: A Dog's Story), EUA, 2009, 93 minutos.


Direção: Lasse Hallström
Elenco: Richard Gere, Koji Yakusho, Joan Allen, Sarah Roemer, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa, Erick Avari.

O professor Paker (Richard Gere) é encontrado por um cachorrinho Akita, apelidado "Hachi", o acolhe até que alguém venha procurar-ló. Nascendo uma incrível ligação do cachorro com seu “dono”, ao ponto de ir buscá-lo todos os dias na estação de trem, onde o acolheu.

O filme é uma adaptação de uma história real de um dedicado Akita que é apontado como exemplo de lealdada no Japão. Tendo sua história contada e recontada em suas escolas. O filme é um remake do filme japonês, Hachiko Monogatari, que fez sucesso em 1987. Versão, que transfere a história é transferida para a “realidade” ocidental. Facilitando a nossa identificação com as personagens. Quesito que o cinema naturalista norte americano, faz com maestria.

O filme explora muito bem a sensibilidade. Estilo de cinema que vem se tornando a marca do diretor sueco: Lasse Hällstrom (de “Chocolate” ) cuja soma de elementos resultaram numa produção que consegue arrancar lagrimas até do expectador mais insensível. Sensibilidade que deixa o filme melhor do que realmente é. Um filme que realmente vale a pena ser visto. De preferência em família.

Querido Jonh (Dear Jonh), EUA, 2010

Diretor: Lasse Hallström
Roteiro: Jamie Linden, baseado no livro de Nicholas Sparks
Elenco: Channing Tatum, Amanda Seyfried, Henry Thomas, Scott Porter, Richard Jenkins

Querido Jonh é um misto de romance e drama baseado no Best Seller de Nicholas Sparks narrando um caso de paixão a primeira vista de uma universitária, com um soldado das forças especiais e que será duramente afetado pelo militarismo da “Era Bush”e do nacionalismo gerado pelo 11 de setembro. Obrigando o casal a manter uma relação a distância, se comunicando pelas trocas de cartas.

O diretor Lasse Hällstrom, mantém um ritmo mais “literário”, buscando fidelidade com o livro. Escolha que aumenta a responsabilidades dos atores que precisam projetar com exatidão ao expectador os sentimentos de suas personagens para o filme “funcionar”. Além de uma ótima “química” entre o “casal” protagonista. Os dois fatores que transformaram outro livro de Nicholas Sparks : “Um amor para recordar” em um filme “Cult”, comentando e citado até hoje.

O casal até consegue forjar uma certa química, porém a reação atinge a intensidade necessária para gerar um identificação com o casal. Parte da culpa pode estar em suas personagens que direcionam a interpretação: Ambos são corretos, puros e bondosos em demasia. Como “ninguém” é tão perfeito assim. A falta de defeitos ajuda a distanciar a projeção do expectador com as personagens.

Amanda Seyfried, que vem se destacado por belas atuações, não consegue transmitir toda a paixão necessária a sua personagem. E Chaning Tatum, peca ainda mais ao não convencer nem como apaixonado, nem como soldado. Ainda no elenco é preciso destacar Richard Jenkins está perfeito em um papel que sobre de sintomas claros de “Transtorno Obsessivo Compulsivo”, estranhamente “diagnosticado no filme como “leve autismo”.

Em seu filme anterior: “Para sempre ao seu lado” Hällstrom conseguiu evocar mais emoções com um cachorro, do que com “Querido Jonh”. Mesmo falhando na missão de todo “melodrama” despertar emoções no expectador. O filme vale a pena assistir pela história que apesar de “melada” e exageradamente dramática, ainda é interessante.

Nas entrelinhas ... “A Era Bush”...

É possível ver no filme uma severa crítica ao governo Bush. As missões do soldado a princípio são de treinamento de milícias armadas na África. Além das perdas e problemas gerados pela guerra em uma emocionante reflexão do herói se comparando a moedas. Também encontramos uma cena que reflete o problema do sistema de saúde americano (reparem em uma cena de um paciente atendido no corredor de um hospital).


O preço da traição (Chloe) EUA / Canadá / França , 2009 - 96 minutos


Direção: Atom Egoyan
Roteiro: Erin Cressida Wilson
Elenco: Julianne Moore, Amanda Seyfried, Liam Neeson, Max Thieriot

Mais um “remake” de Hollywood, da produção francesa Nathaly X de 2003. Que Retrata a vida de uma mulher de sucesso, que com o passar dos anos vem sofrendo de auto-estima (baixa ou alta?) e projetando suas inseguranças em seus relacionamento com o marido.
Assim como o tema, as personagens da história são extremamente complexas. Sendo necessário prestar grandes atenções nos gestos e diálogos das personagens que contradizem seus discursos. Como por exemplo a relação mal resolvida de Chloe com sua mãe, que acaba projetada na relação com a protagonista.

Já o roteiro é extremamente simples, atrapalhando a complexidade temática e das personagens. Ancorado nos clichês dos “trillers eróticos” que foram comuns nos cinemas nas década de 80/90, que “ousam” mudar a “receita” apenas trocando o tradicional protagonista homem por uma mulher. As constantes e esperadas reviravoltas estão presentes e atrapalham mais a história do que realmente surpreende.

As limitações da história são compensadas pelo excelente elenco que dão vida e a complexidade necessária para suas personagens O casal principal interpretados por Juliane Moore e Liam Nelson está ótimos como sempre. Amanda Seyfield em seu primeiro grande teste no cinema, fora das comedias românticas, passa com louvor: Interpretando com competência sua difícil personagem. O diretor egípcio Aton Egoyan, que costumam exigir muito de seus atores, com este elenco não deve ter tido muito trabalho.

Apesar dos problemas com a história as personagens e seus atores compensarem a limitação da história, transformando um filme fraco em algo interessante. Assista sem medo, se gostar de “trillers eróticos” ou de boas atuações.

+ Conheça o “original”

+ Remake VS Original

Nathalie X, França/Espanha, 2003, 100 min.

Diretor: Anne Fontaine
Roteiro: Jacques Fieschi
Elenco: Fanny Ardant, Emmanuelle Béart, Gérard Depardieu, Bernard Wladimir Yordanoff

Nathalie X é um drama sobre os desejos reprimidos. Da curiosidade de uma mulher em saber como o marido a trai ao ponto de contratar uma prostituta para narrar o seu desempenho.

O filme conta com renomados atores franceses - Gerard Depardieu e Fanny Ardant e que trabalham com sua habitual competência. Porém são limitados pelo roteiro simplório e a direção pouco ousada de Anne Fontaine. Pecando justamente no que o filme tenta “vender”: a sexualidade. A tensão erótica se limita apenas na oralidade dos relatos. E mesmo neste aspecto eles são extremamente explícitos e cansativos de tão longos.

Realmente uma pena, uma idéia interessante e ótimos atores desperdiçados e um filme simplório. E que ainda ganhou um remake norte americano – “O preço de uma tração” que modifica bastante a história e copia com perfeição a baixa qualidade.

+ Remake VS Original

Remake vs Original

"Natalhie X" e “O preço da traição”

Original é um drama, com personagens e histórias bem definidas. Já a versão americana transforma a história em um “clássico thriller erótico”, com personagens dúbios que ignoram suas pulsões motivadoras. Inserindo na trama as tradicionais reviravoltas nas história. Elementos que faziam sucesso na década de 90 – tento como seu maior exemplo instinto selvagem – mas hoje, o modelo, está completamente saturado.


Geralmente quando comparamos remakes fica fácil determinar qual é melhor , e portanto qual indicar para assistir primeiro ou para ignorar o outro. Sendo na maioria dos casos, indicados o original (salvo raras exceções, nos dois casos). Já com Natalhie X e “O preço da traição” fica mais complicado, pois ambos são igualmente fracos.

O original pecando pela simplicidade,pela falta de ousadia. O americano pela excesso de ousadia e a pretensão de criar uma história mais complexa do que realmente é. Ou seja: No original é muito didático, fácil de entender e conseqüentemente chato. A versão americana cria situações mal resolvidas, altera as ações e motivação das personagens de forma brusca e desprovida de significados e peca muito em seu final. Certamente os filmes seriam bem melhores se conseguissem encontrar um meio termo entre os dois.

+ Nathalie X
+ Preço da Traição